"E tudo começou..."

Há 16 anos, seus destinos decidiram se esbarrarem e por conta disso, ela se mudou para a mesma rua que a dele. Ela 4 anos mais nova, (apenas 9 anos), muito infantil, ele com 13 anos, na adolescência. Por acasos se viam. Por diferenças de idade não se identificavam. Após alguns anos, ela já na adolescência, então começa o notar e assim, o admirar. Mas ele ainda a achava muito nova.

Uns anos mais tarde, o pequeno botão de rosa vem a desabrochar e ele mesmo sem perceber, começa a se interessar. Surge então a amizade. Ela muito feliz, cumprimenta-o cada vez mais com outros olhos, mas para ele, nada demais acontecia. Prestes a fazer seus 20 anos, ele sugere a ela um beijo de presente, e é óbvio: ela aceita. Mas como foi difícil esse encontro!

Passava das 22h e nada. Ela já entristecida e ele impaciente. Mas, até que enfim o bendito beijo desencanta!

Às escondidas, claro!

Ela então, por tão romântica que é, põe-se a imaginar como seria seu futuro junto ao dele, mas ele... Ainda não. Deste modo, parece que a promessa de uma linda história entra em "standy by", um pause é dado...

Assim, ela um pouco chateada, se afasta. Mas como o que Deus escreve, não dá para ser mudado, após 1 ano e meio, ele passa a vê-la do mesmo modo como ela o via (e ainda o vê, mas já não dá mais pistas).

Por isso, ele dá início a sua "Odisséia Amorosa". Traça um objetivo: conquistar aquela sua vizinha. E não mede esforços: conversas por horas no messenger enquanto ela termina seus trabalhos de faculdade, favores absurdos e até declarações de amor!

Tais fatos se estendem por mais longos 6 meses. Claro, após o que houve entre eles, ela havia ficado receosa, e decide ser cautelosa até que realmente perceba que as palavras não saem mais de seus lábios apenas e, sim de seu coração.

E foi o que realmente aconteceu: ela não resiste àquele que tanto diz que encontrou a mulher de sua vida... O que ele não sabe, é que ela já sabia que ele era o seu grande amor... Quanto ao pedido de casamento? Não foi necessário ser feito, pois não há como se pedir o que já está óbvio de acontecer...